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faixa Deus é amor

É chegada a hora de se encerrar a crueldade na Terra, tempo de todos os filhos de Deus unirem-se
num mesmo afeto,
num mesmo caminho e de mãos maiores auxiliarem pequenas mãos, pequenas patas, pequenos pés.

São tempos de esquecermos o corpo e vermos o espírito, esquecermos as diferenças evolutivas e vivenciarmos o amor, pois é esta a vontade de Deus, uma vez que Deus é o amor puro,
em todas as suas formas ♥

 

 

EDUCANDO

silencio

Educação deveria ser uma palavra de ordem essencial a todo ser humano, haja vista que todas as pessoas almejam serem respeitadas e, para tanto, é preciso que, primeiramente, você respeite o seu semelhante para que ele, observando o teu comportamento, também te respeite, independentemente de concordar ou não com a tua atitude.

A educação deveria ser aprendida já nos primeiros anos de existência do indivíduo para que, com a prática dos anos, se tornasse habitual. Contudo, esse aspecto da personalidade já não tem sido muito valorizado na atualidade.

Infelizmente, também nas Casas religiosas esse aspecto negativo da existência humana têm sido visto: a falta de educação. Por vezes, notamos a presença de pessoas amargas que nos visitam somente com o intuito de tentar denegrir o trabalho árduo, mas amoroso que todos os médiuns executam.

O fato é que muitos seres humanos, na pequenez de seu caráter, não conseguem visualizar pontos positivos por onde caminham.  Através de um exemplo simples, fica fácil entendermos a explicação de como isso ocorre: se você mostrar a um daltônico duas bolas, uma de cor preta e outra vermelha e lhe perguntar de que cores são, ele dirá que ambas são pretas, pois ele não é capaz de detectar a cor vermelha. Assim também são as pessoas pouco espiritualizadas: a negatividade está tão impregnada em suas vidas que elas passam a enxergar a escuridão em tudo aquilo em que são contrariadas. Então, se elas vão a uma Casa religiosa e não são atendidas de pronto, ou se não são encaminhadas a determinado Guia espiritual, passam a descrer de tudo o que está acontecendo naquele local, tentando, ainda, contaminar outros participantes com sua língua desprezível.

O que essas pessoas não percebem é que, mesmo sendo contrário às suas vontades, nem sempre é possível ser atendido pelo Chefe da Casa, pois a este cabe a direção de tudo o que está acontecendo. Então, contrariadas com isso, passam a falam mal de todos os médiuns que ali se encontram, numa total demonstração de deseducação, egoísmo e maldade.

De fato, quem vai por livre vontade visitar uma Casa religiosa e, lá dentro, a desrespeita, dizendo: “aqui todo mundo faz o que quer”; “isso aqui está errado”; “aqui é muito fraco” etc. – não é uma pessoa que procura uma religião para lapidar a sua vida física e espiritual. Outro modo de vislumbrar esse exemplo é se pensarmos o seguinte: imagine que um amigo vai, por vontade própria, te visitar em sua casa. Lá chegando, não obstante ter sido recebido com carinho por você, passa a falar mal de tudo o que você tem em sua casa – o que dizer sobre essa pessoa? Daí o título deste post: EDUCANDO!

É preciso parar para pensar um pouco: ninguém é perfeito!!! Se eu não sou perfeita, como posso achar que encontrarei a perfeição em outra pessoa, seja num amigo, parceiro ou numa Casa religiosa? Todos estamos vivenciando num planeta escola e, por isso, não somos perfeitos, estamos todos, ainda, aprendendo a engatinhar pelas veredas da nossa existência. Por mais que desejamos (e é esse o nosso maior objetivo) sermos perfeitos em todos os aspectos da espiritualidade, mormente no atendimento aos que frequentam a nossa Casa, ninguém, em qualquer tipo de relacionamento, religião, política etc. consegue ser completamente perfeito.

Entretanto, em uma coisa todos podemos nos igualar: na educação! Vivemos reclamando das filas nos estabelecimentos comerciais, nos atrasos absurdos nos atendimentos médicos, na falta de simpatia no atendimento das funções públicas, mas não notamos que, muitas vezes, nós também deixamos de ter a mínima educação num dos lugares em que ela deveria ser tão natural: numa Casa religiosa.

Que tal, então, colocarmos os neurônios para funcionar um bocadinho? É só parar, refletir o que foi exposto aqui e não voltar mais a ser mal educado, nem mal humorado, simples assim!  Quando você for a uma Casa religiosa e não gostar, saia de lá como entrou: calado. Não precisa fazer malcriação como se fosse uma criança mimada contrariada. Há inúmeros locais em que a religiosidade é praticada, cada qual à sua forma e cada pessoa deve procurar o que mais convier às suas expectativas.

O que notamos é que essas pessoas negativas que vão nos visitar e tentam denegrir a imagem da Casa que frequentamos, na verdade, são aquelas que vivem “correndo giras” e, assim, não conhecem, em profundidade, nenhuma Casa; porém, mesmo assim, se acham aptas a opinar sobre o que ali é praticado. Em verdade, se essas pessoas encontrassem Jesus Cristo em pessoa, também iriam o maldizer, pois assim como determinados daltônicos não conseguem enxergar o vermelho, esses indivíduos não conseguem vislumbrar a luz e, por isso, vivem na escuridão de seus próprios pensamentos.

De outro lado, cabe a cada médium e amigo do Centro defender os interesses da Casa em que está participando. Jesus encarnou entre nós para nos ensinar a lutar por aquilo que achamos correto, para nos dar o exemplo de fé, de humildade e de amor. Assim, se alguém chegar a você e falar grosserias contra a Casa religiosa em que você frequenta, seja um soldado fiel de Cristo e dos Orixás e defenda aquilo que você acredita! Ficar “em cima do muro”, como se diz, nos iguala à pessoa que está maldizendo algo que existe para a prática do bem. Ainda nesse sentido, há um provérbio árabe bem interessante: “Os que falam mal dos outros na tua presença, na tua ausência, falarão mal de ti” – é preciso permanecer vigilante com esse tipo de pessoa!

Havemos de sempre ter em mente uma frase de Chico Xavier: “Somos responsáveis pelo mal que fizermos e pelo bem que deixamos de fazer”.  Se deixarmos uma pessoa denegrir o local em que estamos, ou a Mãe/Pai de Santo que com tanto carinho e sofrimento nos dispende o seu tempo para nos ajudar na nossa caminhada, então estaremos nos solidarizando a essa má pessoa nessa demonstração de falta de amor e de respeito ao próximo, ou seja, estaremos sendo tão desrespeitosos e mal educados quanto ela.

Precisamos ter olhos não apenas para ver o mundo como se estivéssemos fora dele, mas realmente para o enxergarmos em sua plenitude. Já está mais do que na hora das pessoas arregaçarem as mangas e procurarem ajudar o local em que frequentam, com o coração mais aberto e puro. É preciso compreender que os dirigentes do Centro executam um trabalho muitíssimo árduo para manter a Casa religiosa sempre limpa, com as contas pagas, com as obrigações dos Orixás em dia, com as firmezas assentadas. Eles doam os seus horários para que possam fornecer um ambiente agradável ao atendimento público. Da mesma forma, os médiuns também doam o seu tempo em favor de pessoas que nem conhecem, tudo com o intuito de fazer o bem, como Jesus Cristo sempre pregou.

Alguns médiuns também necessitam ter mais humildade, agir com maior amorosidade, se desvencilhar dessa triste característica de alguns humanos de ficar falando mal um dos outros, como se só nós fôssemos os corretos – note: quem é verdadeiramente nobre, correto em suas atitudes, JAMAIS abre a sua boca para maldizer outra pessoa (que tenha ou não afinidade), muito menos a sua Mãe/Pai de santo ou a sua Casa religiosa. De fato, se as pessoas tivessem o conhecimento da Luz que uma Casa religiosa séria possui, dos Seres iluminados que estão sempre lá, ingressariam no local com o coração mais aberto e teriam muita vergonha de sua própria inferioridade na hora em que têm um pensamento maldoso contra um irmão ali presente.

De fato, apesar dos anúncios de uma nova era de ouro que se aproxima, de um realinhamento planetário, da separação do joio e do trigo, onde os mais purificados adentrarão em um dimensão superior, livre da escola do sofrimento, apesar de termos uma noção breve do porvir, muitas pessoas ainda insistem em fofocar sobre a vida alheia e, por mais absurdo que isso possa parecer, até mesmos nas Casas religiosas a fofoca acontece.

Todos temos absoluta certeza de que somos pessoas de bem, cuja boca só fala verdades... será mesmo?!! Vejamos, o que é a fofoca? A fofoca consiste no ato de fazer afirmações não baseadas em fatos concretos (mas que o emissor da fofoca acredita que seja), especulando em relação à vida alheia.

Desde o Antigo Testamento, observamos que a fofoca é extremamente prejudicial para o homem. Vejamos, a Escritura Sagrada: “Não espalhe boatos, nem levante falso testemunho contra a vida do seu próximo.” (Lv 19,16) - se colocarmos esse regramento que Deus transmitiu ao seu povo através de Moisés, de forma mais direta, teríamos algo como: “Não fofocarás!”

A Bíblia, entendida como o Livro Sagrado que traz muitos ensinamentos acerca das virtudes que devemos observar e dos erros que nos afastam de Deus, traz bastantes citações sobre a necessidade do ser humano vigiar a sua boca, evitando trazer  sofrimentos aos outros, além de sua própria decadência espiritual (Provérbios 10:19; 12:13; 13:3; 17:27,28; 18:21; Tiago 1:26; Tiago 3:2-13; Salmo 141:3, dentre tantas outras passagens).

Ficar falando mal dos outros, sendo ou não verdadeira a mensagem, acaba sendo péssimo para quem escuta (que é induzido na maldade, porque concorda com o que ouviu), também para aquele de quem se fala (que passa a ser julgado ou discriminado, muitas vezes até sem saber o motivo), mas, principalmente, pra quem fala (o emissor), pois é este que mais se distancia de Deus e dos Espíritos de Luz. E isso acontecer dentro de uma Casa religiosa, onde a premissa de todos deveria ser a busca da evolução espiritual, é mesmo muito triste.

E, se formos um pouco mais a fundo nessa questão tão deprimente, vamos observar o real motivo das pessoas ainda se prestarem a fazer comentários maldosos sobre a vida alheia. Em regra, quem faz a fofoca, ao apontar detalhes negativos sobre a vida ou o caráter de outrem, tem a intenção de se elevar aos olhos de quem está falando (mostrar que é seu ‘amiguinho’), a custo de fazer com que a outra pessoa se pareça invejosa ou cruel.

Muitas amizades já foram destruídas por causa de algum engano que começou como uma fofoca (note-se que mesmo que as pessoas envolvidas não tenham a real intenção de ferir os sentimentos de alguém, ao espalhar um erro ou algo que ‘achamos’ que alguém fez a outrem, todos sabemos que estamos ridicularizando a ‘vítima’ em questão). Aqueles que se entregam a esse comportamento nada mais fazem além de criar confusão e causar ira e amargura, sem falar da dor, entre 'amigos'. Triste dizer que alguns procuram oportunidades para destruir outras pessoas e, ao serem confrontados pelo seu hábito, negam essas alegações e respondem com desculpas e racionalizações. Ao invés de admitir o erro, culpam algo ou alguém mais, na tentativa de minimizar a seriedade do seu ato tão nefasto.

Quem reflete antes de falar, evita muitos dissabores e sofrimentos a si e aos outros. Urge que todos nós comecemos a nos policiar, evitando escutar os outros falarem das pessoas, pois se eu me disponho a ouvir uma maledicência, mesmo que não compactue com o que está sendo dito, estarei, de certo modo, aplaudindo o que a pessoa está me contando. De outro lado, a partir do momento em que eu me recusar a ouvir algo negativo sobre outrem, estarei demonstrando que o meu tempo é precioso e que o meu coração só tem espaço para o bem e para ajudar o próximo, não para difamá-lo ou apontar os seus erros, uma vez que todos somos imperfeitos.

Há vários conselhos bíblicos que nos ajudam a “guardar a língua”. Um deles, dado por Jesus, diz “não julgueis”. Quando eu julgo o outro, quase sempre estou expressando apenas o meu limitado ponto de vista. Por isso, ao expressar meu julgamento, não é raro descobrir que a intenção do outro não era nada do que eu pensara. Só que, por causa da minha língua e das minhas acusações, mesmo no meu arrependimento, mesmo assim, o sofrimento aconteceu no outro. Todos sabemos e já sentimos na pele que uma palavra injusta dificilmente é esquecida, maculando uma amizade que outrora tinha tudo para ser eternizada e, por isso, torna-se imperativo tomar muito cuidado com nossas falas. O fato é que a boca fala do que está cheio o coração – quem enche o coração de justiça, bondade e amor, sempre guarda a sua língua e os seus ouvidos.

Faz-se mister que, diariamente, em nossas orações, peçamos a Deus, aos
Anjos e aos bons Espíritos que nos ajudem a sermos sempre sábios em nossas atitudes,
que tenhamos mais bondade no coração e educação no tratamento com os outros.

Salmo 141:3
“SENHOR, põe uma guarda à minha boca,
fica de vigia à porta dos meus lábios!”

emoticon boca

Este texto não tem o interesse de ferir o sentimento das pessoas, é apenas um desabafo sobre essa questão tão delicada que magoa os dirigentes, os bons médiuns e os frequentadores amigos de muitas Casas religiosas. Oxalá, um dia, as pessoas sejam mais amorosas, gratas, sinceras e realmente fiéis, umas as outras – neste dia, estaremos vivenciando um mundo muito melhor, habitado por pessoas mais iluminadas e educadas. Esses serão dias de glórias, pois finalmente o ser humano compreenderá que está neste planeta somente de passagem e, para que a próxima parada seja um lugar melhor, é preciso que todos nos lapidemos até que consigamos nos transformar da pedra bruta que somos em diamante reluzente e apto a frequentar as moradas mais iluminadas do Pai.

Vivamos bem para que a vida possa nos trazer o bem.
A todos: a paz, a saúde e o amor também, axé!

 

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